Qual a importância da diversidade dentro de uma empresa?

Você já ouviu falar de employer branding? A expressão, que literalmente significa “marca do empregador”, diz respeito a um conjunto de técnicas que visam o fortalecimento da empresa no mercado, perante os olhos dos colaboradores e possíveis colaboradores.

O objetivo da prática, portanto, é fazer com que a companhia seja vista por seus empregados como um espaço saudável e agradável de se estar, o que permite aumento do engajamento coletivo, da satisfação e da motivação.

Entre outras coisas, o employer branding é responsável pela diminuição do turnover – a famosa rotatividade de funcionários -, pela fidelização de talentos, pela atração de novos profissionais de excelência e pela criação de vínculos entre a companhia e seus colaboradores.

Em um mercado cada vez mais inconstante, é importante ter nos seus colaboradores uma série de aliados.

Por meio de algumas estratégias, como a melhora do processo de contratação, a criação de uma cultura organizacional rica, a promoção de bem-estar mental e o oferecimento de benefícios de impacto, como plano de previdência privada corporativa, seguro de saúde e home office, é possível solidificar relações e crescer.

Existe, além de tudo o que já foi citado, outra coisa que faz com que as empresas se tornem bem quistas por seus colaboradores e até perante a sociedade: a busca pela diversificação de perfis. Falaremos mais sobre isso a seguir.

Diversidade das empresas: por que é importante?

Primeiro, porque historicamente existem grupos que são socialmente mais frágeis que outros. A luta das mulheres por seus direitos é relativamente recente, assim como a inserção de pessoas negras em uma série de espaços, inclusive os corporativos.

Viemos de uma historicidade que nos coloca em um lugar delicado, com predominância sempre dos mesmos perfis. Quando mantemos pessoas com a mesma origem e pensamento no topo por anos a fio, perdemos a chance de ouvir as percepções e os pontos de vista de quem conheceu outra realidade.

Isso nos é muito caro, especialmente em momentos como o que vivemos, quando tantas campanhas, empresas e indivíduos trabalham ativamente para dissolver as noções equivocadas com relação ao gênero, raça ou sexualidade de terceiros.

As empresas que não se preocupam em adicionar ao seu quadro de funcionários, inclusive em cargos de liderança, pessoas capacitadas e que fazem parte de grupos minoritários tendem a ficar para trás por uma série de razões.

Crescimento das trocas

Empresas que têm pessoas que já estiveram em outros locais de trabalho, que estudaram em outras cidades e países ou que tiveram experiências diversas durante a vida têm, por consequência, uma maior troca de ideias e informações.

Quando mundos diferentes se encontram – e quando ambos estão dispostos a conversar e a debater, é claro -, é possível conciliar diferenças, perceber aproximações, desenvolver soluções diferenciadas e gerar ideias que não seriam possíveis em circunstâncias diferentes.

Aumento da qualidade do trabalho

Cabeças diferenças podem entrar em conflito, já que as percepções às vezes são diametralmente opostas, mas quando o clima é de respeito e há uma corporação que fortalece a troca respeitosa de ideias, o feedback e o trabalho coletivo, o resultado tende a ser incrível.

Empresas que apostam em equipes diversificadas geralmente são bonificadas com projetos diferenciados, que se destacam entre os concorrentes, e com maior motivação e rendimento das equipes como um todo.

Como aumentar a diversidade da empresa?

A implantação de modificações estruturais só fará sentido e funcionará se toda a empresa estiver alinhada com este propósito.

Explicamos: é preciso promover ações que visem integrar novos e antigos trabalhadores, instruir os colaboradores acerca das mudanças que ocorrerão, acrescentar informações acerca da diversidade como regra em manuais, nas normas da companhia e também nas conversas diárias.

A integração de novos perfis, de novas ideias e de grupos minoritários só ocorre quando há, vemos, ações direcionadas para este fim.

Para garantir que tudo ocorrerá como o desejado, é preciso também eleger uma pessoa que seja responsável pelo acompanhamento das ações.

Como se pode ver, cabe ao RH, com auxílio do CEO, criar programas para a busca de novos talentos e políticas coerentes, que forneçam a antigos e novos colaboradores ferramentas para tornar mais sólidas as relações no ambiente corporativo.

Essas medidas, como sabemos, são responsáveis por alterações significativas nas estruturas de nossa sociedade e são capazes de impactar a nossa e as próximas gerações.

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