Apesar de muitos pais se preocuparem, geralmente os casos são simples, exigindo apenas atenção para sinais de anormalidade. Saiba mais
Quando se trata de bebês, todo cuidado é pouco. Por isso, é comum que muitos pais, principalmente aqueles de primeira viagem, se preocupem com os casos de hérnia umbilical. O “problema” é algo bastante comum, mas, no geral, não é motivo de preocupação.
Por isso, separamos as principais informações sobre o assunto para os papais e mamães conseguirem se concentrar em todo o restante de cuidados que um bebê merece, como a higiene da criança, a escolha da melhor fralda para ela ou a adaptação na hora de comer. Entenda o que é hérnia umbilical em bebês e outras informações!
O que é hérnia umbilical em bebês
A hérnia umbilical é uma alteração na estrutura do umbigo, que fica com aparência inchada, com uma saliência. É bastante comum em bebês, principalmente recém-nascidos, já que passaram há pouco tempo pelo processo de cicatrização do cordão umbilical.
A hérnia acontece quando não há o fechamento do anel umbilical (local onde estava, durante a gestação, o cordão) após o nascimento, no processo de cicatrização. Assim, é criado um espaço na região do umbigo, que acaba permitindo a passagem do tecido de gordura ou de uma parte do intestino, criando a saliência.
Apesar da preocupação dos pais, os médicos explicam que a hérnia umbilical é algo comum e que pode acontecer naturalmente, não sendo um problema. Até porque, na maior parte dos casos, a hérnia desaparece sozinha até os três anos de idade da criança, quando ela está em fase de crescimento.
Vale dizer também que a hérnia umbilical também acontece em adultos e não é algo que cause preocupação. Por isso, os pais podem ficar tranquilos, mas estarem sempre atentos a sinais que indiquem um problema maior.
Sinais de anormalidade
Como foi visto, a hérnia umbilical em bebês não indica nenhum tipo de problema de saúde e some durante a primeira infância. Entretanto, os pais também precisam ficar atentos a sinais de anormalidade, observar mudanças de tamanho, cor e outros detalhes.
Também é imprescindível cumprir com as consultas marcadas no pediatra, pois o médico poderá fazer o acompanhamento ainda mais de perto. Alguns sinais que podem indicar problemas reais são:
- dor no local ao apalpar;
- desconforto abdominal;
- mudança de cor na hérnia (geralmente, mais clara que o resto do corpo);
- aumento do tamanho;
- inchaços frequentes da região;
- diarreia, prisão de ventre e vômitos sem causa explicada.
Caso a criança não apresente nenhum incômodo na região, os pais podem ficar tranquilos. As chances de a hérnia estar causando um problema é muito pequena. Por isso, o importante mesmo é estar atento aos sinais indicados acima.
Tratamento em caso de problemas
A hérnia umbilical tende a sumir durante a fase de crescimento da criança, por isso, não existe um tratamento específico para diminuí-la. Entretanto, caso a hérnia apresente anormalidade ou não reduza até os cinco anos da criança, geralmente é indicado um procedimento cirúrgico simples, para garantir mais conforto à criança, tanto na saúde quanto esteticamente.
Quem define essa necessidade ou não é o pediatra, que observa o tamanho, os sinais de anormalidade e as expectativas de redução no curto prazo. A cirurgia é considerada simples, não necessitando de internação da criança, mas é feita com anestesia geral.
Outro ponto que merece atenção para evitar problemas com a hérnia umbilical em bebês é fazer a higiene correta do cordão umbilical do recém-nascido, melhorando a cicatrização e evitando problemas como inflamações, o que pode ocasionar uma hérnia. Para isso, siga as instruções de higiene do médico, que geralmente conta com limpeza com sabonete neutro e higienização com álcool 70%.
