Cólicas no inicio da gravidez é normal? Entenda

Muitas mulheres sofrem com cólicas no inicio da gravidez. E, como esse é um período que exige cuidados especiais, é comum que isso desperte preocupações. 

Muitas mulheres, inclusive, se surpreendem com esse fato. Porque, a ocorrência de cólicas é mais associada ao período da menstruação. Então, as cólicas pegam muitas mães de primeira viagem de surpresa. 

Mas, será que cólicas no inicio da gravidez é normal ou é preciso se preocupar? Continue lendo e entenda.

Importante: Vá ao seu médico ginecologista ou obstetra para se informar melhor. Esse artigo tem finalidade informativa e não substitui o parecer de um médico. 

Por que acontecem cólicas no inicio da gravidez?

A ocorrência de cólicas no início da gestação é normal. Porque, o útero precisa se expandir para acomodar o embrião, que em breve vai se tornar um feto.

Outro motivo para ocorrência de cólicas neste momento é a presença de alguma infecção urinária ou vaginal. Mas fique tranquila. Esse é um quadro comum, e tudo o que você precisa é procurar seu médico para tratar e acompanhar.

As cólicas também são comuns no final da gestação. O que acontece devido a movimentação do bebê no útero. Além disso, servem como um indicativo de que o parto pode estar chegando.

Os gases também provocam cólicas

Em torno de 6 a 12 dias após a fecundação, ocorre a implantação do embrião no útero. É nesse período também que o corpo da mulher começa a produzir o hormônio beta-HCG.

O beta-HCG é um hormônio que prepara o útero e o corpo da mulher para o desenvolvimento do feto. No entanto o organismo feminino não está acostumado com a sua presença. Porque, ele só é sintetizado na gestação.

A presença desse hormônio interfere na digestão o que torna o trato digestivo da grávida mais sensível. Logo, é comum que ocorre a formação de gases enjoos e vômitos nesse período.

Tudo isso acontece enquanto o útero se expande e o embrião se acomoda dentro dele. Portanto, diversos processos simultâneos se somam para provocar cólicas no inicio da gravidez.

Lembre-se: procure seu ginecologista ou obstetra para maior informações. Esse artigo não substitui a orientação do seu médico durante a gravidez.

Saiba quando se preocupar com cólicas no inicio da gravidez

Quando a dor é frequente e de grande intensidade, é o momento em que você precisa procurar seu obstetra. Pois, as cólicas são sim normais, mas não são muito intensas, nem tão frequentes.

E há alguns outros sinais que indicam que você precisa se preocupar com as cólicas na gestação: 

  • Sangramento vaginal;
  • Sentir dor ao urinar;
  • Alterações urinárias;
  • Febre;
  • Desmaios;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Vômitos.  

Isso porque, esses sinais não são normais e quando ocorrem no início da gravidez podem indicar um aborto. Caso esses sintomas se manifestem após o terceiro mês de gravidez, pode ser sinal de um aborto tardio.

Mas, a manifestação desses sintomas também pode ter outra explicação: uma gravidez ectópica ou gravidez tubária. Isso acontece quando o embrião se aloja fora do útero, nas trompas.

Quando isso acontece, além de cólicas intensas, os demais sintomas acima podem se manifestar em conjunto. Portanto, em qualquer um dos casos, você deve procurar seu médico. 

Afinal, se a gestação for normal, o médico pode prescrever medicamentos para tratar as cólicas. Além de acompanhar o problema de perto, e prescrever outros tratamentos, se for o caso. 

Contudo, caso seja uma gravidez ectópica, ela precisa ser interrompida. Porque, nessa situação, há risco de vida para a mãe.

Concluindo

Ter cólicas no inicio da gravidez é normal. E acontece com praticamente todas as gestantes. Então, se você tem um pouco de cólica na gravidez, não precisa se alarmar.

No entanto, quando a cólica é muito intensa e acompanhada de outros sintomas, você deve procurar um médico imediatamente. Já que cólicas muito intensas e frequentes na gestação não são normais.

Por fim, mesmo que as cólicas sejam normais, você deve notificar seu obstetra nas suas consultas. 

Então, se você está grávida, procure seu obstetra ou ginecologista e se informe melhor. As informações desse artigo não substituem a orientação médica.

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