Influenciadores revelam segredos para dividir as contas em casal e evitar DRs

Dividir as contas pode ser um dos maiores desafios para o casal que decide morar juntos. Como manter o equilíbrio financeiro sem causar atritos? Uma pesquisa da fintech Noh revelou que 80% dos casais preferem juntar todas as rendas e gastos, enquanto os outros 20% optam por dividir as despesas de maneiras diferentes. Entre as duas estratégias mais comuns, 60% dividem as contas por igual e 40% proporcionalmente ao salário. Vamos ver como os influenciadores Gabi Rezende e Thiago Costa, além de Michele e Bruno Passa, gerenciam suas finanças e evitam as temidas discussões de relacionamento, as DRs.

Dicas de como um casal pode dividir contas.
Foto: Reprodução

Gabi Rezende e Thiago Costa: “Temos uma conta conjunta”

Gabi Rezende, uma influenciadora digital, e seu marido, Thiago Costa, especialista em finanças, decidiram unir todas as suas rendas em uma conta conjunta. Antes do casamento, o casal já morava junto e dividia as despesas igualmente, já que os salários eram parecidos. Após oficializarem a união, resolveram colocar todas as rendas na conta conjunta e dividir os gastos proporcionalmente.

“Todo salário que recebemos a gente transfere para essa conta. Com ela, nós pagamos tudo o que é despesa, que vão desde as despesas comuns dos dois, mas também as despesas únicas, como, por exemplo, a minha fatura do cartão de crédito”, relata Gabi.

Depois de quitarem todos os débitos mensais, o casal separa por igual o dinheiro que sobra. Com ele, cada um pode investir ou gastar da forma que preferir. Caso um dos dois queira realizar uma compra maior, como um curso de R$ 5 mil, o valor é descontado das próximas economias.

Mas as coisas estão prestes a mudar para o casal. Thiago vai se mudar para os Estados Unidos para uma especialização, e Gabi será a única responsável pelas finanças da casa durante esse período. “A gente vai ter que começar a se virar com um salário bem menor, pois só eu vou sustentar a casa. Nós vamos precisar pegar um empréstimo para pagar o MBA dele também. Nesse momento, os dois precisam estar bem alinhados, pois a nossa qualidade de vida vai baixar muito”, explicou Gabi.

Michele e Bruno Passa: “Nós não separamos o dinheiro”

Michele e Bruno Passa, juntos há mais de 12 anos, também têm uma maneira própria de administrar as finanças. Eles não possuem uma conta conjunta, mas têm acesso total às contas bancárias um do outro, sabendo até as senhas. Para eles, o dinheiro é compartilhado, mesmo sem uma conta única.

“Nós não separamos o dinheiro para delimitar a quantidade certa para cada um. O dinheiro é nosso. A gente sempre fez o que quis individualmente e, ao mesmo tempo, fez o que precisava fazer em conjunto”, afirmou Michele.

Eles utilizam uma planilha para estipular os gastos mensais, permitindo que ambos realizem desejos individuais, como comprar um tênis ou maquiagem, dentro de um limite preestabelecido. Esse planejamento detalhado evita surpresas e permite que cada um saiba exatamente para onde vai o dinheiro.

No começo do relacionamento, conversar sobre finanças não era uma prática comum. Michele e Bruno se conheceram em 2011, quando ambos eram estagiários e ganhavam pouco mais de um salário mínimo. Viveram no limite do orçamento, mas sempre estabeleceram metas para melhorar a qualidade de vida, como mudar para uma casa melhor a cada ano.

Dicas para evitar DRs financeiras no casal

Ana Zucato, fundadora da fintech Noh, traz algumas dicas valiosas para casais que buscam evitar discussões financeiras. Segundo ela, não existe uma única forma correta de dividir as contas, pois cada casal tem suas próprias dinâmicas e contextos financeiros. Transparência é a palavra-chave: é essencial que ambos saibam exatamente quanto o outro ganha, gasta e almeja financeiramente.

Casais mais jovens ou em estágios iniciais do relacionamento tendem a preferir manter as contas separadas, especialmente quando não têm grandes responsabilidades em comum, como filhos ou um animal de estimação. Já um casal com rendas parecidas ou que estão juntos há muito tempo, geralmente, optam por juntar as contas.

“A decisão precisa ser justa, de acordo com a renda e os gastos dos dois. Mulheres, muitas vezes, ganham menos que os homens. Se a mulher recebe, por exemplo, quatro vezes menos que o seu parceiro, e ainda dividir as contas por igual, ela vai ter a sensação de que não sobra dinheiro”, explica Zucato.

Ela também ressalta a importância de planejar financeiramente os sonhos e desejos individuais. Para isso, o casal pode usar planilhas ou aplicativos que ajudem a visualizar e organizar as finanças. Isso evita acusações de gastos excessivos e mantém a transparência.

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O equilíbrio financeiro no relacionamento

Para manter a harmonia financeira em um relacionamento, é fundamental que o casal adote uma abordagem que funcione para ambos. Seja com contas conjuntas ou separadas, o importante é que haja diálogo, transparência e planejamento. O exemplo de Gabi Rezende e Thiago Costa mostra que unir as rendas pode ser uma estratégia eficaz, desde que haja um acordo claro sobre como dividir os gastos e as economias. Por outro lado, Michele e Bruno Passa provam que manter contas separadas, mas com total transparência e confiança, também pode ser uma solução viável.

Cada casal deve encontrar o equilíbrio que melhor se adapta às suas necessidades e objetivos financeiros, sempre mantendo a comunicação aberta e a disposição para ajustes conforme a vida e as finanças evoluem. Afinal, nem só de amor vive um relacionamento – o dinheiro também precisa ser bem administrado para evitar as temidas DRs e garantir uma convivência harmoniosa e feliz.

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