Estudo mostra que viagra AUMENTA A POTÊNCIA do cérebro em 60%

Uma descoberta surpreendente e promissora emerge da pesquisa médica, oferecendo uma nova perspectiva na luta contra o Alzheimer, uma das doenças mais devastadoras da atualidade. O popular medicamento conhecido como “azulzinho” — o viagra, amplamente utilizado no tratamento da disfunção erétil, revela-se capaz de reduzir o risco de desenvolver Alzheimer.

Viagra (FreePik/Reprodução)

Viagra pode reduzir em 60% o risco de Alzheimer, diz pesquisa

O medicamento amplamente conhecido como “azulzinho” por seu uso no tratamento de disfunção erétil está revelando um benefício surpreendente: a redução significativa do risco de desenvolver Alzheimer. Pesquisadores do renomado Centro Médico Monte Sinai, em Nova York, descobriram essa nova propriedade do Viagra e apontam que o componente ativo do medicamento, o sildenafila, consegue bloquear uma proteína presente no cérebro dos pacientes com Alzheimer, chamada PDE5.

A pesquisa envolveu um amplo grupo de mais de 27 mil pessoas, todas com idade acima de 65 anos, divididas em dois grupos. Metade dos participantes recebeu prescrição do Viagra, enquanto a outra metade não usou o medicamento. A análise revelou que aqueles que utilizaram o Viagra mostraram uma supressão da proteína PDE5, que tem sua presença aumentada nos cérebros dos portadores da doença pneumológica.

O autor principal do estudo, Xingyue Huo, destacou que o sildenafila demonstrou uma diminuição notável do risco de desenvolver a doença de Alzheimer, chegando a uma redução de cerca de 60% em relação ao grupo que não usou o medicamento. Além disso, o “azulzinho” consegue aumentar o fluxo sanguíneo, o que pode contribuir para a melhoria da saúde cerebral e, potencialmente, auxiliar no tratamento da demência.

Dimensão do Alzheimer no Brasil

No Brasil, aguardamos a publicação do 1º Relatório Nacional de Demências, encomendado pelo Ministério da Saúde e previsto para ser divulgado até o final de 2023. Estimativas preliminares indicam que o número de pessoas afetadas pela doença pode chegar a cerca de 2,4 milhões.

No entanto, os pesquisadores acreditam que a quantidade de casos não diagnosticados pode variar entre 75% e 95% do total. O Alzheimer é caracterizado por uma progressiva perda de memória, entre outros sintomas debilitantes.

Os resultados desta pesquisa sobre o Viagra e suas implicações no tratamento do Alzheimer são altamente promissores, oferecendo uma nova esperança na luta contra uma das doenças mais devastadoras de nosso tempo. No entanto, é importante ressaltar que mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e entender como o sildenafila pode ser eficaz na prevenção e tratamento do Alzheimer.

Promessas e próximos passos

Embora a pesquisa sobre o uso do Viagra para combater o Alzheimer seja promissora e emocionante, é importante enfatizar ainda em estágios iniciais. Mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e entender melhor como o sildenafil pode ser utilizado eficazmente na prevenção e no tratamento do Alzheimer.

No entanto, as implicações potenciais dessa pesquisa são enormes. A perspectiva de um tratamento mais eficaz e, talvez, até mesmo de medidas preventivas para o Alzheimer, é um raio de esperança para milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com a angústia dessa condição debilitante. À medida que a pesquisa avança, a comunidade médica e científica aguarda com expectativa o próximo capítulo nessa jornada na luta contra o Alzheimer, impulsionado por uma pequena pílula azul que pode oferecer grandes promessas.

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