Como os pets amenizam o calor? Veja se dá para ajudá-los em casa

Setembro historicamente é um dos meses mais quentes e secos do ano no estado do Tocantins. E não são apenas as pessoas que precisam de atenção com a saúde, pois os animais também acabam sofrendo com as altas temperaturas.

O Picanha, por exemplo, gato estimação do Otávio Frabetti, deitou na pia do banheiro molhada para amenizar o calor em Palmas.

Altas temperaturas

Neste ano a situação pode se agravar mais devido à onda de calor que tem mexido e influenciado o clima em grande parte do país. O Tocantins está entre os nove estados em alerta devido ao calor intenso até o final da semana.

Em Gurupi, no sul do estado, os termômetros alcançaram os 39ºC na terça-feira (19) e alguns cachorros de rua buscaram abrigo em ar-condicionado de lojas para escapar do intenso calor.

“Os pets sofrem bastante, principalmente os de pelos longos, que são raças acostumadas a climas mais frios. Raças de focinho mais curto, tanto de cães como de gatos, que já tem uma dificuldade respiratória, e como se sabe trocam o calor pela respiração. O animal que já tem uma dificuldade respiratória natural e com dificuldade de manter a temperatura do corpo regulada isso piora bastante”, explicaram os veterinários.

Eles explicam também que os animais podem enfrentar a hipertermia, pela dificuldade de troca de calor, problemas respiratórios por conta da baixa umidade e desidratação. Raças como Shih-tzu, Bulldog, Pug e os gatos Persas estão entre os que mais sofrem os efeitos do tempo quente e seco.

“Outro problema que é bastante comum é a queimadura nos pés de cães durante o passeio. O asfalto fica recebendo o calor o dia inteiro e o tutor às vezes saem para passear às 17h ou 18h, quando o asfalto ou o calçamento ainda está muito quente”, comentaram.

Cuidado com o ar-condicionado

Os veterinários explicam que também é preciso ter cuidado com os animais que passam muito tempo no ar-condicionado porque há uma diminuição na umidade do ar.

“Isso acontece geralmente com cães pequenos ou gatos que passam a noite em quartos fechados com ar. Então, esse pet passa oito horas respirando ar com umidade extremamente baixa. Isso não é recomendado e pode causar problemas respiratórios tanto em gatos como em cães de focinho curto”.

Animais de rua

Já no caso dos animais de rua, tanto cães como gatos, o recomendado é que a população disponibilize potes com água para ajudar na hidratação dos bichinhos.

“A dificuldade agora de encontrar água para todos os animais de rua, silvestres ou não, cães, gatos, aves, répteis, é muito maior nesse período. No caso de cães e gatos que estão em ambientes urbanos a dificuldade é um pouco maior. Então, eles dependem muito que nós abasteçamos vasilhames com água”, disse.

Veja algumas recomendações:

• Fazer passeios sempre pela manhã ou à noite;

• Sempre levar água no passeio para hidratação dos pets;

• Evitar deixar os animais muito tempo no ar-condicionado sem hidratação;

• Tome cuidado com as patinhas do animal, em qualquer horário;

• Disponibilizar água e comida para ajudar animais de rua;

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