Gestante tem estabilidade? Veja o que diz a lei

A estabilidade de gestante e a licença maternidade são áreas complexas e muitas vezes mal compreendidas no contexto trabalhista. Ao compreender esses direitos e deveres, tanto empregadores quanto trabalhadoras podem colaborar para criar um ambiente de trabalho seguro, justo e compassivo. Veja mais sobre esse assunto a seguir, uma visão abrangente sobre a estabilidade de gestante e a licença maternidade, e como elas moldam o panorama do trabalho para as futuras mães no Brasil.

A estabilidade de gestante e a licença maternidade são áreas complexas e muitas vezes mal compreendidas no contexto trabalhista.
Gestante (FreePik/Reprodução)

Entendendo os direitos e deveres durante e após a licença maternidade

A estabilidade de gestante e a licença maternidade são temas complexos que frequentemente geram dúvidas e disputas judiciais. Estão profundamente ligados aos direitos e deveres tanto da gestante quanto do empregador, demandando atenção cuidadosa para evitar problemas legais. Entenderemos como funciona esse importante benefício, assim como os direitos e responsabilidades associados.

Licença maternidade: Um direito garantido por Lei

A licença maternidade é um direito assegurado por lei, destinado a garantir o bem-estar da mãe e do bebê durante o período pós-parto. Durante essa licença, a colaboradora recebe seu salário normalmente, proporcionando uma transição adequada entre o trabalho e a maternidade.

Período de licença e estabilidade de gestante

A licença maternidade tem duração mínima de 120 dias e pode ser solicitada até 28 dias após a data prevista para o parto. Durante esse tempo, a gestante tem estabilidade no emprego. Além disso, após o retorno ao trabalho, há alguns direitos específicos:

  1. Intervalos regulares para amamentação: Segundo a CLT, a mãe tem direito a dois intervalos de até 30 minutos para amamentação, até que o bebê complete 6 meses. A empresa deve permitir esses intervalos, que são adicionais aos já concedidos aos demais colaboradores.
  2. Ausência para consultas e exames: Durante a gestação, a colaboradora tem o direito de se ausentar do trabalho para realizar consultas médicas e exames necessários para sua saúde e a do bebê. Após a licença maternidade, a empresa deve ser tolerante com atrasos relacionados a compromissos médicos do bebê.

Estabilidade: Uma garantia durante e após a gestação

A estabilidade da gestante começa com a concepção e continua durante toda a gravidez, além de estender-se por 5 meses após o nascimento do bebê ou em casos de adoção. Durante esse período, a trabalhadora não pode ser dispensada sem justa causa. Existem, no entanto, situações específicas que podem levar à dispensa por justa causa, como atos de improbidade, embriaguez habitual em serviço, entre outros.

Protegendo os direitos das gestantes

Em resumo, a estabilidade de gestante é uma medida essencial para garantir a segurança e o bem-estar das trabalhadoras durante e após a gravidez. Empresas e colaboradoras devem entender seus direitos e responsabilidades, promovendo um ambiente de trabalho que seja favorável tanto para a produtividade quanto para o cuidado com a família.

Para mais informações sobre os direitos das gestantes, é importante consultar a legislação vigente e, se necessário, buscar orientação legal para garantir o cumprimento adequado dos direitos trabalhistas.

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