Risco: 10 alimentos mais perigosos para os bebês; cuidado com eles

No processo de criar e educar nossos filhos, há inúmeras preocupações que permeiam o cotidiano dos pais. Uma das mais importantes é a alimentação das crianças, pois esta desempenha um papel crucial no seu crescimento e desenvolvimento. No entanto, existem alimentos que representam algum tipo de risco para os pequenos, seja pelo perigo de engasgar ou de consumir algo contaminado. Neste artigo, vamos discutir esses alimentos e como garantir a segurança e saúde das crianças, sem a necessidade de banir esses itens de suas refeições. Vamos explorar cada um deles com cuidado e abordar medidas para tornar as refeições infantis mais seguras.

Confira estes alimentos que podem ser perigosos para os bebês.
Alimentos (Pixabay/Reprodução)

1. Amendoim: mais do que uma simples alergia

O amendoim é uma das delícias que as crianças adoram, mas também pode ser um dos alimentos mais perigosos. Não se trata apenas de alergias, embora o amendoim seja uma das principais causas de alergia alimentar nos Estados Unidos. O maior perigo reside no fato de as crianças aspirarem um amendoim, levando a um risco de engasgamento grave. Além disso, se uma criança colocar muitos amendoins na boca de uma vez só ou comê-los rapidamente, há uma maior probabilidade de engasgar com um amendoim que não foi devidamente mastigado.

2. Azeitonas e caroços: um risco para os dentes e engasgamento

Azeitonas, especialmente as com caroço, podem representar um risco para as crianças. Existe a possibilidade de que as crianças mordam a azeitona com muita força e quebrem ou lasquem um dente danificado. Além disso, há o risco de engasgar com o caroço. No caso de frutas com caroço, como a ameixa, é preferível servi-las já cortadas, reduzindo o perigo para os pequenos. Para as crianças que já comem bem sozinhas, é importante instruí-las a ter cuidado ao consumir esses alimentos.

3. Balas: doçura com cuidado

Balas são um verdadeiro deleite para as crianças. Elas vêm em diversas cores, sabores e são doces, o que é muito atraente para os pequenos. No entanto, o consumo excessivo de balas pode ter consequências negativas para a saúde das crianças. Devido ao alto teor de açúcar, o excesso de balas pode contribuir para o ganho de peso. Elas também causam cáries e outros problemas relacionados à integridade dos dentes.

4. Bolachas e salgadinhos: industrializados com moderação

Alimentos industrializados, como bolachas e salgadinhos, são ricos em gordura, açúcar e sal, o que pode ser prejudicial para as crianças se consumidos em excesso. O consumo regular desses alimentos pode aumentar o risco de obesidade, hipertensão e problemas relacionados ao colesterol e triglicérides. Portanto, a moderação é a chave. É aconselhável reservar bolachas e salgadinhos para ocasiões especiais, como o final de semana, e incentivar opções mais saudáveis no dia a dia.

5. Fígado e outras vísceras: alimentos com muitos nutrientes que devem ser consumidos com precaução

O fígado e outras vísceras são alimentos ricos em ferro, um nutriente essencial para evitar a anemia. No entanto, o fígado é responsável por eliminar toxinas do corpo, o que levanta preocupações sobre a possibilidade de conter uma alta concentração de substâncias estranhas ao organismo das crianças. A boa notícia é que a maioria dessas substâncias é termossensível, o que significa que, se o fígado for bem cozido, as chances de infecção alimentar são mínimas. Portanto, ao preparar fígado para as crianças, certifique-se de cozinhá-lo adequadamente para garantir a segurança alimentar.

6. Mel: um doce que deve esperar

O mel é uma iguaria saborosa, mas é importante ter cautela quando se trata de oferecê-lo a crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o mel é um dos alimentos que não devem ser dados a crianças antes de 1 ano de idade. Recomenda-se ainda estender esse período até os 2 anos, pois o mel pode estar contaminado com uma bactéria que causa o botulismo, uma doença que afeta o sistema nervoso e compromete o funcionamento dos músculos.

7. Ovo mal cozido: garantindo a segurança

Quando se trata de servir ovos para crianças, é essencial garantir que eles estejam bem cozidos ou, se fritos, que a gema esteja bem cozida. O cozimento adequado dos ovos ajuda a evitar o risco de contaminação por salmonela, uma infecção que pode causar desconforto abdominal, diarreia e febre. Especialmente em crianças, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, pode haver complicações e a necessidade de buscar atendimento médico se ocorrer contaminação por salmonela. Portanto, é fundamental cozinhar os ovos completamente antes de servi-los às crianças.

8. Peixes com espinhas: um cuidado necessário

Peixes são alimentos com alta taxa de proteína, minerais e vitaminas, além de contribuírem para o desenvolvimento cerebral das crianças. No entanto, as espinhas representam um risco, especialmente para as crianças. O perigo principal está no engasgamento com as espinhas. Para garantir a segurança ao servir peixe às crianças, oriente-as a comer o peixe aos poucos, em pedaços pequenos, mastigando bem e sem pressa

9. Pipoca: o snack popular com precaução

A pipoca é um lanche amado por muitas crianças, seja doce, salgada, branquinha ou colorida. No entanto, o grande perigo está no risco de engasgar com uma pipoca. Ensine seu filho a comer devagar, em pequenas porções, e a mastigar bem cada bocado. É recomendável que as crianças comam pipoca apenas a partir dos 4 anos, quando estão mais aptas a lidar com esse lanche de forma segura.

10. Refrigerantes: evitando problemas futuros

Além dos problemas mais conhecidos, como obesidade e cáries dentárias, os refrigerantes também trazem riscos adicionais para as crianças. Os fosfatos presentes nas fórmulas de refrigerantes aumentam a presença de fósforo no organismo, o que pode prejudicar a absorção de cálcio, um nutriente crucial para a constituição dos ossos. Isso pode resultar em um maior risco de osteoporose quando as crianças ficarem mais velhas. Portanto, é aconselhável limitar ou evitar o consumo de refrigerantes em crianças, optando por alternativas mais saudáveis, como água ou sucos naturais.

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