Quem é a mulher que deu à luz 10 bebês em 13 anos e não quer parar?

Prepare-se para uma história digna de roteiro de filme! Emily Westerfield, uma americana de 37 anos, virou notícia ao dar à luz 10 bebês saudáveis nos últimos 13 anos. O mais surpreendente? Apenas três são seus filhos biológicos, e o restante são fruto de barrigas de aluguel que ela topou encarar para ajudar outras famílias. E essa história não para por aí: Emily já está esperando o bebê número 11! Ficou curioso? Então continue lendo para saber todos os detalhes dessa incrível trajetória.

Mulher deu luz a 10 bebês em 13 anos.
Grávida (Pixabay/Reprodução)

Como tudo começou

Tudo começou em 2010, quando Emily, ainda grávida de seu terceiro filho, ouviu a triste história de sua prima, que enfrentava problemas de fertilidade. A prima do marido, Max, havia tentado engravidar diversas vezes, mas sempre sem sucesso. Isso tocou fundo em Emily, que se sentiu culpada por conseguir ter filhos com facilidade. Foi aí que ela teve a ideia: por que não ser barriga de aluguel para ajudar outras pessoas a realizarem o sonho da maternidade?

Mesmo com o marido inicialmente relutante, Emily não desistiu. Ela começou a educar Max sobre o processo e, com o tempo, ele foi aceitando a ideia. “Ou ele simplesmente se cansava de me ouvir falar sobre isso”, brinca ela. Determinada a fazer a diferença, Emily se inscreveu em um fórum online e criou um perfil, oferecendo-se como barriga de aluguel. O sucesso foi imediato: em pouco tempo, ela estava inundada de mensagens e perguntas.

A primeira barriga de aluguel

Após pesquisar bastante, Emily escolheu seu primeiro casal. Era uma família que já tinha dois filhos, mas a mãe tinha passado por uma histerectomia e não podia mais engravidar. Com os embriões que o casal já havia criado, Emily deu à luz ao terceiro filho deles, uma menina, em dezembro de 2015. “Foi tão emocionalmente avassalador e estressante ao mesmo tempo”, relembra. E foi só o começo de uma longa jornada.

Aumentando famílias

Depois da primeira experiência, Emily se apaixonou pela ideia de ajudar outras famílias. Ela deu à luz bebês em 2011, 2013, 2014, 2015, 2017, 2018, 2021 e 2022. Agora, com o bebê número 11 a caminho, previsto para nascer em julho, Emily mostra que sua determinação e amor pelo que faz só crescem.

Para ela, ser barriga de aluguel é uma experiência completamente diferente de estar grávida dos próprios filhos. O processo envolve exames, contratos e avaliações psicológicas, e o marido não a acompanha nas consultas. O objetivo final é sempre o mesmo: dar à luz um bebê saudável para que outro casal possa “iniciar, construir ou completar sua família”. E quanto à ligação emocional com o bebê? Emily diz que não é difícil para ela se desapegar. “Eu me apego como uma tia amorosa”, explica, enfatizando a felicidade de entregar o bebê a uma família que tanto sofreu no passado.

Carregando sonhos e bebês

Com tanta experiência acumulada, Emily decidiu ir além. Em agosto de 2023, ela fundou sua própria agência de barrigas de aluguel, a Carrying Dreams (Carregando Sonhos). O objetivo é ajudar doadoras de óvulos, barrigas de aluguel e futuros pais em suas jornadas parentais. Ela quer garantir que todos estejam na mesma página sobre tópicos importantes, como anomalias físicas ou cromossômicas, localização geográfica e preferências de contato após o nascimento.

Emily se orgulha de ajudar as famílias a crescer, especialmente aquelas por quem carregou filhos. Ela mantém contato com todas elas de alguma forma, seja por mensagens de texto ou redes sociais, e sempre tenta lembrar dos aniversários com um presente. “Estou muito orgulhosa de poder fazer isso por outras pessoas. Sei que meu tempo é limitado, mas enquanto meu corpo e minha família permitirem, continuarei ajudando”, afirma.

Barriga de aluguel no Brasil

E se você está se perguntando se é possível fazer barriga de aluguel no Brasil, a resposta é não. No Brasil, o que é permitido é a barriga solidária, onde a mulher que oferece o útero não recebe dinheiro pela gestação, sendo um ato solidário. Existem critérios rigorosos definidos pela resolução do CFM 2.320/2022, como a cedente temporária do útero deve ter ao menos um filho vivo e ser parente consanguínea de um dos parceiros até o quarto grau. Além disso, a cessão temporária do útero não pode ter caráter lucrativo ou comercial, e a clínica de reprodução não pode intermediar a escolha da cedente.

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O futuro de Emily

Emily Westerfield mostra que o desejo de ajudar pode transformar vidas. Com 10 bebês nascidos de barrigas de aluguel e mais um a caminho, ela não pretende parar tão cedo. “Em um piscar de olhos”, foi a resposta quando perguntada se carregaria o bebê número 12. Sua dedicação e paixão por ajudar outras famílias fazem dela uma verdadeira inspiração. Quem sabe quantas outras histórias emocionantes ela ainda irá protagonizar?

Então, da próxima vez que você ouvir falar sobre barrigas de aluguel, lembre-se de Emily Westerfield. Uma mulher que, literalmente, carrega sonhos em seu ventre, trazendo felicidade e completude a muitas famílias ao redor do mundo. E nós, claro, continuaremos acompanhando cada capítulo dessa história emocionante!

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