Criada como irmã dos FILHOS GÊMEOS, mulher tem maternidade reconhecida 55 anos depois

Uma mulher criada como irmã dos próprios filhos gêmeos foi reconhecida como mãe biológica pela Justiça de Santa Catarina após 55 anos. A decisão da 3.ª Vara da Família de Joinville anulou o registro civil e confirmou a maternidade.

“Agora, sim, figura no documento dos filhos o nome da mãe biológica como haveria de ser, ainda que de pai ignorado, com a possibilidade de criar um vínculo nunca firmado entre eles”, informou o Tribunal de Justiça. O processo corre em segredo.

A mulher, deu à luz em 1968, quando ainda era adolescente, mas foi impedida pelos pais religiosos de assumir a maternidade. Os avós registraram os netos como filhos para ‘salvar a honra da família’. Eles eram contra o relacionamento da filha.

O namorado já estava em outra relação quando os gêmeos nasceram e os avós alegaram que seria uma ‘humilhação’ se tivessem o pai desconhecido nos documentos.

O reconhecimento da filiação não prescreve e a fraude no registro é crime. O processo adoção precisa seguir as exigências legais e está submetido ao controle judicial para garantir os interesses da criança.

Os avós já faleceram. O juiz do caso considerou que a mãe não poderia ser penalizada pela ação dos pais. A sentença afirma que os filhos têm direito de ‘tomar conhecimento real de sua história’ e de ter ‘acesso à sua verdade biológica’.

“Assim, tendo em vista o grau de eficiência do exame de DNA e as demais provas constantes nos autos, o pedido deve ser acolhido. Declaro que os gêmeos são filhos biológicos da requerente, deste modo determino a retificação dos registros de nascimento com o nome da genitora e para que sejam suprimidos os nomes dos pais registrais”, diz a sentença.

Mulher tem a maternidade reconhecida após 55 anos vivendo como irmã dos filhos gêmeos.
Mulher tem a maternidade reconhecida após 55 anos vivendo como irmã dos filhos gêmeos. | Crédito imagem: Pixabay

Quais as consequências de um pai ausente?

Os traumas que acometem as crianças abandonadas de forma afetiva por seus pais podem levar a déficits comportamentais, psicológicos e sociais para o resto de suas vidas, e as crianças podem se isolar dos outros, desenvolver problemas escolares, depressão, luto, baixa autoestima e problemas de saúde.
Esse estudo buscará compreender como o abandono paternal pode influenciar negativamente na saúde mental dos filhos, através de evidências já publicadas em estudos anteriores que observaram o mesmo fenômeno. Ele se justifica, em âmbito acadêmico, pela necessidade de compreender a importância da figura paterna dentro da estrutura familiar, bem como seu exemplo perante à sociedade, e como isso se relaciona com a psicologia, uma vez que o abandono afetivo paternal é assunto recorrente nas sessões de terapia.

Em âmbito social, justifica-se pelo grande número de casos desse abandono no Brasil, já que tal assunto
extrapola o campo da psicologia e já é objeto de interesse, estudo e análise de outras áreas, a exemplo do Direito, que visa resguardar o bem estar da população que sofre com esse fenômeno. Em âmbito pessoal, justifica-se pelo interesse em aprofundar os conhecimentos em relação ao abandono afetivo paterno, e entender como ele, aliado ao abandono financeiro, pode ser responsável por causar tantos danos.

Confira cinco dicas para pais separados

A principal dica para pais separados é ter uma relação sincera e de muito amor com os filhos.

1. Converse, escute e tranquilize

O diálogo franco e honesto é parte essencial da rotina de pais separados. Não se esqueça: os filhos são um vínculo eterno entre qualquer casal e, por isso, merecem atenção, sinceridade e respeito. Dê tempo ao tempo, demonstre segurança e transpareça tranquilidade. Tudo vai se encaminhar da melhor maneira possível!

2. Poupe os filhos de discussões ou transtornos

Ninguém além do casal precisa estar envolvido em brigas ou discussões conjugais. Para os filhos, presenciar esses momentos pode ser muito traumatizante e deprimente. Por isso, tome cuidado e preze sempre pelo bom relacionamento com seu ex-cônjuge.

3. Não cometa alienação parental

A alienação parental é um problema sério e deve ser encarada como tal. Para evitar transtornos e traumas, não faça comentários negativos sobre seu ex-cônjuge ou sobre familiares (tios, avós, etc) na frente dos filhos. Tal atitude causa constrangimento e pode interferir fortemente nos relacionamentos e na saúde psicológica de toda a família.

4. Procure a orientação de um advogado de família

A orientação de um advogado especializado em Direito da Família pode ser o segredo para uma separação tranquila e dentro da lei, beneficiando também os filhos. Existem muitos aspectos burocráticos em todas as etapas do processo, como o direito a pensão alimentícia, a guarda compartilhada e até mesmo a divisão de bens.

5. Não esqueça do carinho e do amor, e se estiver muito difícil, não hesite em buscar ajuda profissional

A principal das dicas para pais separados é, sem dúvida, a manutenção do carinho e do amor. Mesmo que o período esteja complicado e que, por vezes, falte tempo para demonstrações de afeto, seus filhos merecem atenção e carinho. Tire algumas horas do dia para desfrutar da companhia de seus filhos e priorize a convivência familiar saudável e com experiências enriquecedoras. Faça o amor dos filhos ser o combustível para que você siga em frente!

Saiba mais: Impacto de pais narcisistas nos filhos; veja quais são

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