Como ESTA FORMA de educação pode prevenir seu filho de sofrer um abuso

A adoção de uma forma de educação que aborde a sexualidade dentro das escolas nunca gerou tanta polêmica como tem gerado nos últimos anos, não sendo errado afirmar que as opiniões a respeito deste assunto são extremamente divergentes.

Porém, se de um lado existem pessoas que vão contra esse tipo de abordagem nas instituições de ensino, por outro existem muitos profissionais e até mesmo a Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que defendem uma atuação mais ativa dos professores neste sentido.

Mas como, afinal, uma forma de educação com foco tão específico poderia ser benéfica?

A resposta está nos próximos tópicos.

Como ESTA FORMA de educação pode prevenir seu filho de sofrer um abuso
A forma de educação em questão exige uma parceria entre pais e escolas | Imagem: gpointstudio / freepik.com

A forma de educação correta, no que diz respeito a ensinar sobre sexualidade

Quando um pai ou uma mãe ouvem falar de uma escola na qual existe uma forma de educação que também trata de sexualidade, não é raro existir a reação de querer manter seus filhos longe.

Mas esse é o tipo de atitude que definitivamente deveria ser repensado, uma vez que o que deve estar em foco é justamente o bem-estar das crianças.

Ocorre que, como frisado por inúmeros profissionais, como a psicóloga Ana Cláudia Bortolozzi, que atua na Unesp (Universidade Estadual Paulista), esta forma de educação em questão faz com que os pequenos cresçam com uma maior noção de higiene e com mais conhecimento sobre o próprio corpo, descobrindo em quais partes as outras pessoas podem ou não tocar, por exemplo.

Inclusive, diversas instituições do país já estão obtendo grande sucesso com diversas iniciativas voltadas para esta temática.

O Instituto Criança é Vida, por exemplo, ensinou sobre menstruação para meninos e meninas, sob a orientação da diretora superintendente Regina Stella.

E o resultado não poderia ter sido mais positivo, envolvendo grande empatia: quando uma das meninas menstruou, não foram feitas piadas de nenhuma natureza. Muito pelo contrário: os meninos buscaram ajudá-la oferecendo casacos para que ela colocasse na cintura, de modo a esconder o uniforme sujo.

Já na instituição Caminho Rede de Ensino, localizada no Rio Grande do Sul, as professoras criaram o “semáforo do toque”, mostrando para as crianças, por meio das cores, onde elas podem ser tocadas pelos pais e pelas demais pessoas.

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Escolas e famílias unidas, por um bem maior

Para muitos pais, a forma de educação acima citada ainda é inadmissível, mas boa parte dessa resistência se deve ao fato de que eles acreditam que a escola irá trabalhar de forma a sexualizar os pequenos, o que está longe de ser verdade.

A psicóloga infantil Angelita Wisnieski, do Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná, reforça que as crianças brasileiras começam a ir para a escola muito cedo, e passam boa parte do tempo dentro desse ambiente, sendo importante, portanto, que a escola também busque orientá-las no que diz respeito à sexualidade.

E quanto mais a família se aproximar dos projetos, de modo a entendê-los de fato, mais irão compreender as reais propostas. No que diz respeito ao “semáforo do toque”, por exemplo, os pais ficaram totalmente tranquilizados, quando entenderam o que as professoras iriam ensinar de verdade.

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