Cama compartilhada é uma boa? 4 benefícios de manter o hábito

A prática da cama compartilhada é um tema amplamente debatido entre pais e especialistas em pediatria. Há argumentos a favor e contra essa prática, que envolvem bebês dormindo na mesma cama que seus pais. Academias de pediatria, incluindo a Sociedade Brasileira de Pediatria, condenam a prática. 

A prática da cama compartilhada é um tema amplamente debatido entre pais e pediatras.
Cama (Pxhere/Reprodução)

Controvérsia sobre a cama compartilhada

A cama compartilhada, na qual bebês dividem a cama com seus pais, é um tema polêmico que suscita discussão em famílias e no meio médico. Com isso, existem diversos argumentos a favor e contra essa prática. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria e outras academias pediátricas condenam a cama compartilhada devido ao risco de morte súbita do bebê, podendo ficar presos em lençóis e travesseiros macios, aumentando o risco de sufocação e estrangulamento. Assim, essas organizações destacam a preocupação com a segurança da prática.

Estudo da Universidade da Califórnia

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia trouxe à tona benefícios relacionados à prática da cama compartilhada. Esse estudo analisou o sono dos bebês que se uniram à cama com seus pais e descobriu que a qualidade do sono melhorou. Além disso, os riscos de morte súbita foram reduzidos nesse cenário.

Desse modo, o estudo conduzido pela Universidade da Califórnia mostrou que a cama compartilhada oferece outros benefícios notáveis:

  • Qualidade de sono para a família: pais que praticam uma cama compartilhada relacionam um sono de melhor qualidade, acordando menos durante a noite. Isso resulta em pais mais descansados ​​e revigorados, tornando-se mais disponíveis para atender às necessidades de seus filhos;
  • Favorecimento da amamentação: a prática da cama compartilhada está associada a uma maior duração da amamentação. As mães unidas na cama com seus bebês amamentam por mais tempo, beneficiando a saúde e o desenvolvimento dos lactentes. Além disso, essas mães tendem a sentir menos exaustão, tanto física quanto emocionalmente;
  • Contato pele a pele: a cama compartilhada promove o contato pele a pele entre pais e bebês. Isso contribui para o desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças, conforto e segurança;
  • Prontidão para atender às necessidades das crianças: quando os bebês dormem com os pais, suas necessidades são atendidas. Os pais estão em proximidade física, permitindo que verifiquem qualquer desconforto, como calor, frio, febre ou tosse, imediatamente.

Segurança do bebê 

A segurança do bebê é a principal prioridade. Se você optar por compartilhar a cama com seu bebê, é importante seguir as diretrizes de segurança para reduzir o risco de acidentes. Isso inclui garantir que o bebê durma de costas em um colchão firme e sem travesseiros macios ou cobertores soltos ao redor.

Em suma, a decisão de praticar ou não a cama compartilhada deve ser baseada em informações objetivas e consideração de riscos e benefícios. É importante que os pais tenham conhecimento das orientações de segurança, independentemente da escolha que fizerem em relação a essa prática.

Confira no vídeo a seguir como manter seu bebê em segurança na cama compartilhada:

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