Como PROTEGER os filhos e filhas do bullying?

O bullying na escola é uma situação complicada para crianças e os adolescentes. Porém, as feridas deixadas pelas provocações, humilhações ou agressões físicas podem perdurar por muitos anos, resultando em danos emocionais.

Os pais, ao observarem o sofrimento dos filhos, ficam preocupados, mas nem sempre sabem como lidar com a situação.

Saiba como proteger seus filhos do bullying nas escolas e fora delas. | Imagem: Correio Braziliense
Saiba como proteger seus filhos do bullying nas escolas e fora delas. | Imagem: Correio Braziliense

O que os pais precisam entender sobre bullying na escola?

Além de crianças e adolescentes terem reações distintas devido à idade em que se encontram, cada indivíduo reage conforme a sua personalidade. Como ainda não sabem lidar muito bem com as emoções e possuem poucas experiências de vida, as crianças tendem a se isolar, ter ataques de raiva ou crise de choro, não querer brincar e ficar emburradas.

Elas nem sempre sabem explicar o porquê da sua irritabilidade e tristeza, por isso, os pais podem demorar a entender o seu comportamento atípico. É mais comum os professores ou pais de outros alunos contarem o que está acontecendo do que a criança explicar. Mas, algumas crianças possuem posturas diferentes e podem contar aos pais sobre o bullying por conta própria.

Os adolescentes também tentam se provar ao resolver as suas questões problemáticas sozinhos. Só que nem sempre eles têm a melhor postura perante o bullying.

Então, os pais precisam estar cientes de que os filhos podem ficar desconfortáveis quando o assunto bullying é tocado e esconder a verdade por uma série de razões. É preciso ter jogo de cintura para lidar com essa situação.

Quais são os sinais de bullying?

  • Falta de vontade de brincar.
  • Irritabilidade.
  • Brigas na escola, irmãos ou crianças do bairro.
  • Isolamento social.
  • Crises de choro no momento de ir à escola.
  • Ansiedade de separação dos pais.
  • Procrastinação, evitando realizar as atividades escolares.
  • Piora da performance escolar.
  • Medo de ir à escola ou falar sobre o assunto.

Os adolescentes, por outro lado, geralmente têm as seguintes reações ao bullying na escola:

  • Preocupação excessiva.
  • Irritabilidade.
  • Isolamento social.
  • Desânimo excessivo.
  • Aumento de ansiedade.
  • Falta de vontade de estudar.
  • Procrastinação.
  • Queda do rendimento escolar.
  • Falta de diálogo com os pais.
  • Brigas entre amigos, colegas de turma e pessoas próximas.
  • Matar aula para fugir do ambiente estressante.
  • Insônia.
  • Desleixo com a arrumação do quarto e higiene pessoal.

Quais os tipos de bullying?

  • Bullying físico: socos, tapas, empurrões e puxões de cabelo.
  • Bullying verbal: xingamentos, provocações e humilhação.
  • Bullying psicológico: intimidação, discriminação, chantagem e difamação
  • Bullying social: isolar a vítima propositalmente, fazendo-a se sentir rejeitada e inferior.
  • Cyberbullying: perseguição online, xingamentos em fotos e postagens em redes sociais, difamação em grupos de conversa, etc.

Como ajudar os filhos que sofrem de bullying na escola?

Embora a vontade dos pais possa ser cessar o sofrimento do filho o mais rápido possível, é preciso deixar que eles tenham autonomia para resolver os seus conflitos. Se o bullying não apresenta riscos à integridade da criança ou do adolescente, pais podem orientar e sobre a situação. Caso a criança seja muito pequena, no entanto, cabe aos pais resolverem a situação.

Ensine o seu filho a lidar com situações estressantes, inclusive o bullying. Dessa forma, ele vai aprender a se defender em outros contextos.

Mas qual é a melhor maneira de responder ao bullying? Basicamente, expressando que você não gosta desse comportamento e impondo limites para que o outro respeite. Caso não funcione, comunique o problema aos professores ou coordenação.

Você também pode ensinar técnicas de controle emocional ao filho, respeitando o entendimento dele desse assunto por conta da idade. Por exemplo, ensine-o a não se importar com certos comentários, não levar para o pessoal, substituir sentimentos negativos por positivos ao fazer coisas que gosta, entre outros.

Fortalecer a autoestima do filho

  • Destacar as suas qualidades;
  • Ensinar o filho a lidar com frustrações, estresse e outros tipos de sofrimento emocional;
  • Celebrar as conquistas dos filhos;
  • Ensinar os filhos a ter um diálogo positivo interno, focando nas suas competências, pontos fortes e grandes feitos;
  • Fazer o que o filho gosta, como atividades criativas ou esportes;
  • Ensinar o filho que existem opiniões diferentes sobre indivíduos e acontecimentos;
  • Falar positivamente do filho no dia a dia; e
  • Ensinar o filho a ter humildade para saber quando errou e mudar o seu comportamento.

Saiba mais: Cuidado! Esta notícia é para quem posta FOTOS do filho na internet

você pode gostar também