É febre ou não? Veja o que fazer com seu filho ou filha

A febre em crianças é uma preocupação comum entre os pais, representando uma parcela significativa das visitas pediátricas aos hospitais. Este fenômeno, abordado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), suscita dúvidas sobre a necessidade imediata de intervenção médica. O desafio reside na avaliação criteriosa dos sintomas e no entendimento de que a febre, muitas vezes, é um sintoma passageiro.

Observar o comportamento geral da criança torna-se crucial, sendo que nem sempre a medida inicial é recorrer a antitérmicos. Exploraremos a abordagem recomendada pela SBP, enfatizando a importância da avaliação médica na gestão da febre infantil.

A febre em crianças é uma preocupação comum entre os pais, representando uma parcela significativa das visitas pediátricas aos hospitais.
Febre (FreePik/Reprodução)

A importância da avaliação médica na febre infantil

A febre em crianças é uma preocupação frequente para pais, mas nem sempre requer uma corrida ao pronto-socorro. Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a febre é responsável por 20-30% das visitas pediátricas aos hospitais. Contudo, a avaliação adequada do quadro febril é essencial para determinar a necessidade de intervenção médica.

Observação do comportamento geral da criança

A insegurança muitas vezes surge quando o termômetro marca acima de 37,8º. No entanto, a SBP destaca a importância de observar o comportamento geral da criança. Se além da febre, a criança apresentar sintomas como desconforto, falta de apetite, palidez, manchas avermelhadas na pele, irritabilidade, falta de resposta a estímulos, dificuldade para respirar ou vômitos persistentes, a busca por atendimento médico imediato é recomendada.

Avaliação da febre: Além dos números

A SBP enfatiza que a decisão de medicar não deve depender apenas dos números no termômetro. Uma criança acima de 37,8º é considerada febril, mas medidas simples, como desagasalhar e oferecer líquidos, podem ser suficientes. O contato prévio com o pediatra, para orientações sobre o uso de antitérmicos, é uma opção válida, permitindo uma abordagem mais cautelosa.

Recém-nascidos: Atenção redobrada

Para bebês com menos de 3 meses, a febre é considerada uma emergência devido à imaturidade do sistema imunológico. Qualquer temperatura acima de 38º ou abaixo de 35,5º requer atenção imediata e a busca por atendimento hospitalar. O neonatologista Samir Kassar, membro da SBP, destaca a vulnerabilidade nessa fase e a necessidade de ação rápida.

A febre em crianças demanda discernimento. Observar os sinais de gravidade e buscar orientação médica são passos importantes. A SBP destaca que, geralmente, a febre é passageira e pode ser tratada em casa com medidas simples. A atenção aos sintomas e a decisão de medicar devem ser guiadas pelo profissional de saúde, visando garantir o bem-estar das crianças em diferentes faixas etárias.

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