Mulher alerta às mães para “abertura dos olhos” dos bebês

No coração de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, uma mãe e um pai viveu uma jornada marcada por determinação, esperança e resiliência diante de um desafio inesperado. A seguir exploraremos não apenas os detalhes da ptose palpebral congênita, mas também a jornada única desta família, que escolheu compartilhar sua experiência para oferecer apoio, educação e esperança a outras famílias que podem estar enfrentando desafios semelhantes.

A ptose palpebral congênita é uma condição em que o bebê nasce com uma malformação no músculo levantador da pálpebra superior, levando a uma pálpebra caída.
Bebê (FreePik/Reprodução)

Ptose Palpebral Congênita: Superando desafios desde o nascimento

Quando Maria Pina veio ao mundo, sua mãe, a odontopediatra Tabata Mariana Dalla Lana e o seu pai, endodontista Daniel Dalla Lana, não suspeitaram imediatamente de sua condição. A pequena Maria tinha ptose palpebral congênita, uma condição que limitava a abertura de seus olhos. Inicialmente, sua família não percebeu o problema, mas logo aos 26 dias de vida, o diagnóstico foi feito, levando a família a um processo de preocupação e descoberta.

Desafios emocionais e práticos

O diagnóstico de ptose palpebral congênita trouxe consigo um turbilhão de preocupações para Tabata Mariana Dalla Lana e Daniel Dalla Lana, os pais dedicados de Maria Pina. Além das preocupações iniciais com a aparência, surgiram inquietações profundas sobre o desenvolvimento motor da pequena Maria.

Aos 9 meses, uma fase em que a maioria das crianças começa a explorar o mundo ao seu redor, Maria não demonstrava o menor interesse em engatinhar ou se mover. Essa falta de iniciativa não passou despercebida aos olhos atentos de seus pais, que rapidamente buscaram orientação junto a especialistas dedicados.

Em consultas detalhadas e sensíveis com médicos especializados, a família de Maria recebeu orientações cruciais. Ficou claro que a intervenção cirúrgica era não apenas uma opção, mas uma necessidade urgente para proteger o desenvolvimento motor e o equilíbrio da criança. Diante dessa encruzilhada, Tabata e Daniel decidiram de forma corajosa e amorosa: optarem pela cirurgia.

A cirurgia e a jornada para a recuperação

Maria Pina passou por uma cirurgia aos 10 meses para corrigir sua ptose palpebral. Embora a cirurgia tenha sido bem-sucedida, o caminho para a recuperação total é desafiador. O pós-operatório exige paciência, já que a pálpebra de Maria levará meses para recuperar completamente seus movimentos naturais. A família está otimista, pois Maria tem mostrado notável progresso em seu desenvolvimento motor desde a intervenção.

Mãe compartilha suas experiências para ajudar outras famílias

Após a cirurgia, a mãe de Maria, Tabata Mariana Dalla Lana, decidiu compartilhar a jornada de sua família para oferecer apoio e informação a outras famílias enfrentando desafios semelhantes. Ela também espera aumentar a conscientização sobre a ptose palpebral, uma condição que, muitas vezes, é desconhecida pelo público.

Ptose Palpebral

A ptose palpebral congênita é uma condição em que o bebê nasce com uma malformação no músculo levantador da pálpebra superior, levando a uma pálpebra caída. O tratamento cirúrgico é necessário em casos que afetam a visão da criança, garantindo que a pálpebra seja posicionada corretamente para permitir uma visão adequada.

A jornada de Maria Pina e de sua mãe e de seu pai ilustra não apenas a resiliência humana diante de desafios, mas também a importância da conscientização e do apoio em comunidades enfrentando condições de saúde menos conhecidas.

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