O que é biópsia de pele?

A biópsia de pele é um procedimento simples que consiste na retirada de um pequeno fragmento de pele ou mucosa para análise patológica.

O procedimento não apresenta desconforto ao paciente e é realizado com a aplicação de anestesia local.    

A análise patológica feita a partir da biópsia de pele, em casos dermatológicos, tem o intuito de diagnosticar doenças e pele císticas, tumorais, inflamatórias, em decorrência de desenvolvimento ou de depósito.

Como é feita a biópsia de pele?

Existem quatro técnicas principais que podem ser utilizadas para realizar a biópsia de pele, sendo elas: “punch”, “shaving”, curetagem ou excisão com bisturi.

Na técnica de “Punch” é utilizado um cilindro que possui uma superfície cortante e, ao ser girado, se aprofunda na pele de modo a permitir a remoção de pele.

O pedaço retirado possui formato de cone e pode alcançar até a gordura subcutânea — que se localiza logo abaixo da parte externa da pele.

A ferida resultante do procedimento é pequena e costuma ser suturada, ou seja: são feitos pontos cirúrgicos para fechar a região.

O “shaving” é feito com o uso de uma navalha, que não se aprofunda em demasia. Neste tipo de biópsia, é removido um fragmento mais superficial da pele, podendo ser mais extenso do que na técnica de “punch”.

Com uma amostra de um fragmento mais extenso, é possível realizar o estudo patológico de inflamações ou de tumores com localização superficial.

Entretanto, a técnica não pode ser usada em estudo de processos inflamatórios mais profundos, tampouco para avaliação de margens de ressecção cirúrgica nos casos de neoplasias.

No “shaving” não há necessidade de suturas, e a região pode se cicatrizar gradativamente de maneira natural.

Na curetagem, como o nome sugere, é utilizada uma cureta, em que o profissional realiza uma raspagem que permite a retirada de diversos pequenos fragmentos de pele.

Por meio da curetagem não é possível fazer a remoção de camadas muito profundas da pele. Essa técnica também não necessita de suturas e cicatriza mais rapidamente em comparação a outros métodos.

Na excisão com bisturi, por fim, é possível extrair fragmentos de pele com grande extensão e profundidade. As excisões podem ser feitas nas seguintes formas:

  • Forma de fuso, em que é realizada uma sutura simples;
  • Formar circulares ou ovais, que serão reparadas com retalhos cutâneos, permitindo a retirada de grandes áreas com bom resultado no procedimento estético.

Alguns pontos podem ser necessários para o fechamento da ferida, e só devem ser removidos entre cinco a 20 dias após do procedimento, indo de acordo com a extensão e a localização da excisão.

Esta técnica é utilizada para a remoção de tumores, de bolhas, de paniculites ou de outros processos inflamatórios profundos.

Pós-operatório

Como todo procedimento cirúrgico, a biópsia de pele também requer cuidados. É imprescindível que o paciente siga a prescrição do dermatologista para evitar infecções, que podem ocasionar em defeitos estéticos e no atraso do processo de cicatrização.

Esses cuidados podem variar de acordo com a técnica escolhida para realizar a biópsia de pele, que ainda pode apresentar suas individualidades de acordo com a extensão e profundidade do fragmento de pele extraído, além da cicatrização.

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